À Déa Martins
Déa querida:
Tô no sul da Noruega, depois de rodar bolsinha por Portugal,
Espanha e Suécia. Voltei a Stockholm depois de 21 anos, foi
emocionante. Te escrevo na sala de uma casa no meio de um jardim.
De frente para um fjord. Ouvindo Callas e fumando horrores
enquanto Augusto cuida de Evelyn, a gata castrada hoje, um escravinho
norueguês loiríssimo corta a grama lá fora. Toda Laika tem seu dia
de Sthéphanie de Mônaco, baby. A vida me parece bela e mágica,
mas morro de saudade de você: escolhi esse cartão a dedo. Chego
em São Paulo (medo!) dia 8. Quero te encontrar bela e tirana. Beijo
Caio Fernando Abreu
PS - Jaciiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiira!
Na Suécia tem uma cidade chamada Sa lem!
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